domingo, 1 de março de 2009

Marionete















MARIONETE
Efigênia Coutinho

Todas estas cordas que me ligam,
A um corpo com alma, e que respira,
Deseja a liberdade para sonhar,
Para estar livre sem sujeição,
Na dança futurecida, fazer a canção.
Da vontade de viver, seguir sua emoção..

Eu movo-me quando você murmura,
E nunca tenho a minha razão. ...
Eu venho sendo um marionete ,
Sentindo-me presa num cativeiro.
Não estamos sendo humanos.
Para viver, precisamos do coração.

Ao lacre , declarei solene eterninade.
Sendo na arte poética eterna...
Mas quando o nosso tempo chegar.
A tal sonhada felicidade é quebrada.
O prescrito se realizará além, finalmente.
A você… eu importei verdadeiramente!

Eu o exaltei todos estes anos, lado a lado,
Com eloquência arrebatadora, eu o apoiei,
Ajudei estancar suas feridas vivenciadas.
No momento em que nós morremos…
Sobreviveram nossa arte, para a arte da vida
Quem soube que você teve um coração?...

Balneário Camboriú
18/01/2009

4 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns Efigênia seu espaço e muito harmonico e belo, conteúdo post excelente, estou encantado. Muito sucesso e brilho.
Valdemir Reis

Nirvanadumoi disse...

hy,

thanks you so much for your comment. Your blog seems to be very cute with that songs. i'm sorry to not understand this language.

kiss.

Emanuel Azevedo disse...

Há algo de muito especial no que escreves.

Um poema que dá que pensar…

Os meus parabéns e um forte abraço dos Açores.

kmkz_01 disse...

lindo poema, a veces nos toca ser marioneta y otras ocaciones somos los que las manipulan aunque no queramos.

una consulta, la imagen que pusiste, de que pelicula es???