AntanhoEfigênia Coutinho
Nem do próximo,
Nem do passado,
O presente ficou rasgado.
Os livros permanecem fechados,
Os lápis de pontas quebradas,
Jogados...
Como ilusões estilhaçadas.
Os blocos continuam
Com folhas em branco,
Como céu de nuvens esbranquiçadas...
Molhados pelo pranto
Que em gotas desnudam
Todo o desencanto...
Tolhendo aquele sorriso franco.
O Mar, muito aconchegante,
Com sua marinha espumante,
Macia para viver,
É a única testemunha
Dos altos vôos marinheiros,
Sem ver os luzeiros
Dos afãs de meu ser!
Balneário
Camboriú
Um comentário:
Um então, que bem pode ser um hoje.
O mar, esa fonte de inspirações sem fim. Mas não se deve deixar de navegar nessas ondas de mar bravo, ou nesse Sol do fim da tarde, com o verso, belo!
Abraço-te
Postar um comentário